(Foto: Nelson Perez - FFC)

Mesmo que no coração de Richarlison também exista espaço para o América-MG, clube que o revelou como profissional, o atacante não esconde o carinho especial pelo Fluminense e por seu ex-técnico, Abel Braga. Em entrevista ao Globoesporte.com, ao falar do clube, ele confundiu o tempo verbal como se ainda fizesse parte do “Time de Guerreiros”.

– Mandei até colocar TV brasileira lá na minha casa (em Londres) para poder acompanhar o Fluminense. Acompanho o América-MG também, o clube que me revelou, assim como o Flu. Sou muito grato aos dois clubes, estou sempre vendo os jogos. É uma felicidade muito grande reecontrar o grupo, principalmente o Abel, que foi quem me levantou no Fluminense. Eu vinha de um ano de 2016 difícil, não fiz boa temporada, e quando ele chegou, já me colocou para jogar. Eu estava na Seleção e ainda não o conhecia. No primeiro dia, ele perguntou se eu queria jogar. Eu falei que queria, entrei de falso 9, fiz dois gols, ele começou a gostar de mim e a gente se entendeu bem. Eu ia perder espaço no time, que estava bem. Resolvi ficar só dois dias, fui treinar, deu tudo certo, fiz um belo Campeonato Carioca e um ótimo início de Brasileirão – relembrou o atacante.

 
 
 

Richarlison também aproveitou para elogiar seu ex-companheiro Pedro, um de seus melhores amigos no Fluminense. Destaque do time em 2018, o jovem centroavante é alvo de brincadeiras do ex-parceiro. O jogador do Watford é só elogios ao “queixo de tamanco”, como chama o amigo, em alusão ao proeminente queixo do tricolor.

– O Pedro é um menino muito focado, todos estão vendo ele brilhar, fazendo muitos gols. Ele só tem a crescer, só continuar com a cabeça no lugar, porque é um grande jogador. Outro dia o Abel disse que ele é um dos três melhores centroavantes do Brasil, é só seguir esse caminho, ele tem grande potencial e vai dar muitas alegrias à torcida do Fluminense – elogiou.