O Departamento de Justiça dos Estados Unidos investiga a corrupção no futebol e indicou que o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, dividiu propinas pela exploração comercial da Copa do Brasil com Ricardo Teixeira, também ex-gestor da entidade, e Marco Polo Del Nero, presidente atual.
Em reunião no ano passado com o presidente da Traffic, J. Hawilla, Marin, então presidente da CBF, sugeriu que a propina que vinha sendo compartilhada com o antecessor, Ricardo Teixeira, deveria ser paga apenas a ele e a Del Nero, segundo a investigação norte-americana.
A conversa teria ocorrido em abril do ano passado, durante viagem de Marin a Miami (EUA). O assunto era o pagamento de propinas para ele e para o “coconspirador 12” (menção a um integrante do esquema), referente à Copa do Brasil, cujos direitos comerciais eram cedidos à Traffic. Esse esquema existiria desde 1990.