Aconteceu na tarde desta quinta-feira, na sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), uma audiência pública para discutir os rumos do Maracanã. E a posição do Estado é que não há um prazo para determinar se o estádio terá ou não uma nova licitação. Isso é o que informa o chefe de gabinete da Casa Civil, Marcelo Queiroz.
– Não existe essa posição. Há requisitos jurídicos. A Procuradoria entrou com ações. Isso não é assim. Não se descumpre um contrato de uma hora para outra. Cumpre esperar o processo. O que de fato estava errado na licitação anterior? O que os clubes pensam? O que a população espera? Existe uma noite muito nebulosa na sociedade quanto ao novo modelo. Pode clube? Pode só empresa? Acho que ninguém aqui está maduro quanto a este assunto – ponderou.
Os presidentes dos quatro clubes grandes do Rio de Janeiro estiveram presentes à reunião e opinaram a respeito do assunto. Isso, segundo Queiroz, foi um favor positivo.
– O que a gente tem feito é sair daqui com sugestões. Todos serão avisados do debate aqui. Temos de avançar, mas temos de saber qual o modelo inicial – disse.
Já Carlos Osório (PSDB), idealizador da audiência presidida por Chiquinho da Mangueira (PTN), ficou insatisfeito com a indefinição. Ele gostaria de ver alguma direção sendo tomada no encontro.
– A gente queria uma posição firme e definitiva do governo do Estado quanto ao futuro do Maracanã. Novamente, não a tivemos. Foi bom para saber como cada parte pensa, porém, saímos frustrados daqui – reclamou.