Em entrevista à Rádio Brasil na tarde desta terça-feira, o presidente Pedro Abad abriu o jogo sobre a situação do Fluminense. Entre os assuntos abordados na longa conversa, o mandatário falou sobre as promessas de campanha, tais como o estádio próprio, a conclusão das obras do CT da Barra da Tijuca e austeridade financeira.
– Em relação a estádio, temos algumas coisas em andamento sim, não na direção que apontavam a época da minha campanha. Andaram para outro sentido. Lançamos a campanha do DNA Tricolor, que já tem uma pesquisa de estádio embutido. Sobre o CT, de fato, não ter capacidade de investimento dificultou muito. De qualquer maneira, algumas obras de menor porte foram feitas. Mas algumas obras não podemos terminar agora, temos prioridades mais urgentes – disse o presidente, que completou explicando que as obrigações fiscais e trabalhistas são prioridade na gestão.
– O cumprimento das obrigações fiscais e trabalhistas é o que estamos buscando em primeiro lugar, uma luta diária que vivemos. As vezes não conseguimos e é uma questão que aflige o futebol brasileiro, que precisa mudar o modelo dele de funcionamento, senão os clubes sempre procuram buscar favores, parcelamento. A legislação não ajuda e vários clubes do Brasil passam pelo mesmo problema. De qualquer maneira, o clube sempre tenta fazer o seu melhor, com austeridade, redução de folha drástica em todos os departamentos e a gente fica tentando se adequar, muitas vezes sacrificando o resultado esportivo e, mesmo assim, conseguimos resultado bastante aceitável pelo nível de investimento – concluiu.