Rodolfo foi pego no exame antidoping em jogo do Fluminense contra o Atlético Nacional (COL), pela ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, no Maracanã. Paulo Telles, diretor do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad) da Uerj, explica que o teste no futebol não é feito para determinar a quantidade de uma droga ou o período que ela foi utilizada por um jogador. No caso do goleiro tricolor, por exemplo, se foi mesmo a cocaína como se suspeita, pouco importa quando e quanto ele ingeriu.
– Esse teste dá para detectar se usou até 72 horas antes do exame. Aparecem metabólitos da cocaína, não a cocaína. Até 72 horas está na urina, excretando a substância. Esse exame não é feito para dizer quantidade e quando tomou. É pra dizer sim ou não. Essa punição (de dois anos para cima) soa exagerada. Não parece que vai resolver o problema – opinou.