André Santos não poderia ter jogado a última rodada do Campeonato Brasileiro
André Santos não poderia ter jogado a última rodada do Campeonato Brasileiro

Depois da perda de quatro pontos por parte de Flamengo e Portuguesa pelas escalações irregulares de André Santos e Héverton, respectivamente, na última rodada do Campeonato Brasileiro, muito se falou sobre o caso da absolvição do goleiro do Cruzeiro Elisson em caso que seria parecido. Especialista em direito esportivo, Carlos Portinho afirma que uma coisa nada tem a ver com a outra. O advogado conta que o cruzeirense atuou dentro da legalidade e que a CBF havia cometido um erro ao acusar problema no fato dele ter sido relacionado.

– Muito me preocupa a desinformação. Todo debate é válido. A imprensa está acompanhando e o julgamento é mais técnico do que político. Há muitos anos, os campeonatos são regidos pela mesma lei, que vale para todos. Eu vejo muitas colocações de gente que não entende direito esportivo. Eu, por exemplo, não discuto direito penal. Essa comparação é muito descabida. Coisa de gente que nunca viu o Código Brasileiro de Justiça Desportiva . O caso do Cruzeiro é completamente diferente da Portuguesa, como o do Flamengo. É identico ao do Duque. Nesse caso houve uma falha da CBF de acusar a irregularidade. Quem ver lá no Bid vai ver que o contrato foi prorrogado. Não tem relação alguma e não pode ser usado. Não dá para comparar laranja com maçã. O Cruzeiro foi absolvido e o Caxias também. O Duque também foi absolvido no recurso no Pleno. A lei vale para um e para todos. O Cruzeiro provou que no dia da renovação foi publicado no Bid. Em vários casos houve perda de pontos em várias rodadas e não teve essa repercusão. Por que é na última rodada o critério tem de ser diferente? Eu acho que não – explica.


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