Cuca, Muricy Ramalho e Abel Braga são três dos técnicos mais importantes da história recente do Fluminense. O primeiro, em 2009, livrou o clube do rebaixamento iminente no Brasileirão, solidificando a equipe que, um ano depois, viria a ser tricampeã do torneio. O segundo, em 2010, conduziu o Time de Guerreiros ao título nacional após um jejum de 26 anos sem saber como era o gosto da conquista. Já o terceiro, conquistou o tetra em 2012, sendo também campeão carioca, naquele que talvez tenha sido o ano mais vitorioso da história tricolor.
Em entrevista ao Esporte Interativo, o zagueiro Digão, que trabalhou com os três e participou de todas as campanhas acima citadas, foi colocado em uma saia justa pela repórter Aline Nastari. Ao ser perguntado sobre qual técnico foi o mais responsável pelos resultados conquistados no Flu: Cuca (2009), Muricy (2010) ou Abel (2012), o defensor não ficou em cima do muro e elegeu qual deles foi mais fundamental para o Tricolor alcançar cada um dos objetivos.
– Pela dificuldade, foi mais em 2009. Voto no Cuca por tudo que ele fez, não só dentro de campo. Ele conseguia levar a família no vestiário antes dos jogos, ver seu filho ali. Fazia tudo isso, colocava cartazes no Maracanã, você chegava para jogar e cada lugar tinha a mão da sua filha, frases, um cara que gosta de incentivar. Mas o Muricy e o Abel são caras que adoro. Foram importantes demais. Mas pela situação, voto no Cuca em 2009. Teve outra em uma preleção no hotel que no final ele pediu para o auxiliar abrir a porta e todas as famílias entraram, causou aquele arrepio e emoção nos jogadores, fomos para o jogo de outra forma, isso mexe muito com o sentimental e o Cuca tem muito disso – relembrou.