(Foto: Nelson Perez/FFC)

Na última segunda-feira, a Flusócio, grupo político do presidente Pedro Abad, publicou um texto sobre o balanço da temporada e argumentando sobre as dificuldades que afetaram o Fluminense durante o ano. As penhoras financeiras, que foram determinantes para a crise financeira, foi o primeiro item citado. O portal LANCE destrinchou o maior problema vivido pelo clube.

A Procuradoria busca o pagamento de aproximadamente R$ 31 milhões referentes ao não pagamento de impostos no período entre 2007 e 2010. Sendo assim, 15% de toda receita ordinária que entra na conta do clube, é bloqueado. Com isso, 85% do valor total restante é o que sobra para o Fluminense.

 
 
 

Porém, do dinheiro que sobrou, uma parte é retida por determinação judicial, podendo variar de 10% a 100% de acordo com o processo. Dependendo do acordo, o Fluminense pode até não ver o dinheiro que teria direito a receber. Atualmente, são 15 penhoras trabalhistas na conta e cerca de R$ 35 milhões em dívidas somadas.

A penhora ocorre automaticamente quando o trâmite financeiro é concluído. Esse é o principal motivo para os clubes atrasarem salários. Do dinheiro que sobra para entrar na conta, ainda tem que pagar parcelas do ato trabalhista, do Profut e de outras dívidas antigas. Desde que Pedro Abad assumiu, o Fluminense já teve que pagar mais de R$ 40 milhões em dívidas antigas por meio da Justiça do Trabalho.