2Fluminense, Unimed e Conca possuem uma relação que começou em 2008, quando da contratação do apoiador. As dificuldades de ordem financeira para o clube, porém, tiveram início dois anos depois, quando o argentino, que recebia R$ 280 mil, queria o mesmo salário de estrelas como Deco e Fred. Os dois ganhavam, na ocasião, vencimentos superiores a R$ 700 mil.

O então vice de futebol, Alcides Antunes, concordou com o pedido do argentino e o levou ao presidente da patrocinadora tricolor, Celso Barros. O aumento foi aceito, mas com uma condição: para pagar grande parte do novo salário (R$ 500 mil), a Unimed exigiu 40% dos direitos econômicos do jogador. O Flu, que arcava com R$ 80 mil, passou a pagar R$ 200 mil, compondo aquilo que Conca requisitava.

 
 
 

Entretanto, em 2011, Celso Barros pressionou a diretoria do Fluminense para vender o ídolo para o Guanghzou Evergrande (CHN) por US$ 10 milhões (R$ 15,6 milhões na época).  A transação rendeu um lucro de 166% a Unimed em cima dos R$ 3 milhões investidos em salários num período de seis meses (R$ 500 mil x 6).

Na volta do meio-campista, no começo do ano passado, Celso Barros não investiu na compra dos direitos econômicos. No entanto, como comprometeu-se a remunerar bem o atleta e pagar R$ 500 mil mensais de direitos de imagem ao argentino, ganhou 80% dos direitos econômicos. Na nova configuração, apenas 20% ficaram com o Tricolor. Numa nova venda, a Unimed Participações ficaria com a maior parte, apesar de não ter investido na hora de contratá-lo.

 


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