O estado do gramado do Giulite Coutinho foi alvo de críticas de Abel Braga e Gustavo Scarpa após o empate do Fluminense em 3 a 3 com a Chapecoense, segunda-feira. Engenheiro da Grenleaf, empresa responsável pela manutenção do campo, Paulo Azeredo concorda com as reclamações do técnico e apoiador tricolores e já promete medidas para melhorar. De acordo com o profissional, quando chove se cria uma dificuldade natural com a grama em Edson Passos.
– As críticas têm suas razões. Não vou tirar as razões deles. Acontece que o campo foi construído há muito tempo. Maracanã, Engenhão e Ilha foram construídos com padrão Fifa de drenagem. Lá, quando chove, complica. O solo não ajuda também. Ano passado o Fluminense jogou lá e não teve problema, salvo jogo que teve chuva. Fora que o Fluminense compartilha com o America. O America usa para jogos e eventuais treinos. É diferente de Maracanã e Engenhão, onde só há jogos e se evita treinos – disse, complementando:
– Já falei com o presidente, com o pessoal do America… Amanhã estaremos interditando o campo, ninguém mais vai treinar. Vamos fazer uma compactação. Vamos fazer uma semeadura de grama de inverno e cobertura com areia que vai melhorar. Vamos ter dez dias. O America volta a jogar dia 15 e o Fluminense, 20. Não vamos ter treinos. Acho que essa intervenção que vamos fazer, pro próximo jogo do Fluminense, o campo já deve estar com outra cara.