Tendo em mãos um grupo formado por medalhões e garotos em busca de seu lugar ao sol, Enderson Moreira explica como faz para tratar com as diferenças. O técnico afirma não ter uma fórmula pré-determinada e entende que momentos diferentes pedem tratamentos diferentes.
– Não sei assim falar com precisão. Temos extremos. Tem jogadores mais experientes que não precisa trabalhar muito isso de motivá-los. O jogo, a disputa, a motivação de ganhar é muito forte para eles ainda. E tem meninos que parecem ter a ilusão de que atingiram o ápice. O que espera esses meninos pela frente são coisas mais complicadas. Sou muito participativo. Às vezes até exagero fora de campo e admito. Quero muito estar do lado deles. Não sou passional como o torcedor e preciso ter equilíbrio para analisar o jogo de maneira objetiva. Mas sou emocional, participo. É preciso ter sensibilidade. Muitas vezes, os jogadores precisam ouvir uma palavra mais tranquila, para deixá-lo mais confiantes. O técnico precisa trazer não só a motivação, mas a confiança para eles poderem jogar bem e tranquilos – disse.