O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou o empresário Neville Proa, dono da fábrica de bebidas Viton 44, ex-patrocinadora do Fluminense, a indenizar o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho em R$ 350 mil por uma declaração feita por ele sobre o jogador. Proa fez acusações pesadas direcionadas ao camisa 10 quando o jogador deixou as Laranjeiras.

– [Ele] Só quer sacanagem. O negócio dele é beber todo dia. Está milionário, cheio da grana, pode pegar a mulher que quiser, vai jogar para quê? Faz festas todos os dias, foi péssimo para o Fluminense a vinda dele. Foi péssimo para o futebol carioca trazê-lo. É um jogador acabado. Não tem mais que ficar aqui. Tem que curtir as festas como gosta – disparou Neville Proa.

 
 
 

A juíza Karla Aveline de Oliveira, da Vara Cível do Foro Regional da Tristeza, em Porto Alegre, julgou o conteúdo da fala de Neville como “absolutamente ofensivo ao autor, atingindo a esfera íntima de sua vida pessoal”, condenando-o.