Uma das diversas peças feitas pela empresa "A Figueira", que cobra pelos serviços prestados à campanha de Celso Barros, em 2016, para a presidência do Fluminense

Ex-mandatário da Unimed, Celso Barros está sendo cobrado por uma dívida feita em sua campanha à presidência do Fluminense, ainda em 2016. A agência “A Figueira”, responsável pelas artes de flyers, camisas, redes sociais, painéis e backdrops recebeu apenas uma parcela do que havia sido acordado na época com os articuladores políticos de Celso. Apenas parte da dívida fora quitada naquele ano. O restante, cerca de R$ 10 mil, se arrasta desde então.

Procurado pela reportagem do NETFLU para falar sobre o tema, o tesoureiro da campanha de Celso Barros na época, Tote Menezes, que já trabalhou como dirigente do Fluminense, não foi encontrado até o fim desta matéria. Vice de Mário Bittencourt na chapa “Tantas vezes campeão”, que concorre às eleições deste ano, Celso Barros, porém, falou a respeito do assunto, através de uma nota divulgada por sua assessoria de imprensa. Confira:

 
 
 

“A maioria dos gastos de minha campanha para a Presidência do Fluminense, em 2016, foi custeada por meio de doações, e os pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços não eram feitos diretamente por mim, mas por pessoas que trabalhavam na minha candidatura e geriam os recursos.

Até o momento, nenhuma fatura referente a esse serviço específico, de design gráfico, foi a mim apresentada para que eu pudesse pagá-la, embora ele já tenha me telefonado para falar do assunto. De qualquer forma, vamos sim saldar quaisquer eventuais dívidas que tenham restado com ele.

O que incomoda é a tentativa de requentar politicamente o assunto já explorado anteriormente no próprio NetFlu e de desviar o foco do debate saudável em torno de propostas para reerguer o Fluminense. Afinal, o Netflu não é o fórum adequado de cobrança. Há a forma certa de se fazer isso que é apresentando o relatório e a fatura”.

A empresa “A Figueira” é uma velha conhecida no clube tantas vezes campeão. Entre 2011 e 2014 prestaram serviços à gestão Peter Siemsen, dando suporte para o marketing e assessoria de imprensa, mas sem participação em decisões estratégicas. Além disso, cuidavam do site oficial da instituição por algum tempo no mesmo período.

Um dos representantes da empresa, João Forli, explicou que trabalhou para Celso Barros em 2016 após sondagem de Jackson Vasconcelos, que, segundo ele, ajudou na campanha do ex-homem forte da Unimed. Ex-vice de futebol do clube, Sandro Lima teria sido quem aprovou a contratação da empresa naquele momento. A partir daí, apesar de diversas tentativas de conversas da empresa, o débito não fora sanado.

Algumas peças feita pela empresa quando a mesma prestava serviços ao Fluminense