Um dos maiores nomes do vôlei de praia brasileiro, Emanuel é hoje diretor executivo de esportes olímpicos do Fluminense. Ele lembra como surgiu o convite até de maneira surpreendente. Hoje o gestor afirma estar pronto para o desafio, pois estudou muito para isso.
– Eu já estava pensando em mudar o meu foco, deixar um pouco de ser atleta para ser gestor. Eu me formei em marketing e fiz dois cursos de gestão esportiva. Estou terminando um curso avançado de gestão. Sabia que para entrar numa outra área eu precisaria de um pouco de bagagem. Eu me capacitei. Trabalhei os últimos quatro anos para isso e executar. O convite foi muito inusitado. Estava indo ao Japão com a Leila fazer uma visita técnica pro Comitê Olímpico Japonês e recebi o convite para trabalhar no esporte amador do Fluminense. Foi uma surpresa, mas estava preparado. Estou há cinco meses no Fluminense, preparado para isso. As experiências são diferentes. Tenho de ver com outro prisma, mas estou feliz porque consigo ver das duas formas. Como ex-atleta e como agora gestor. O atleta sempre reclama muito porque quer tudo perfeito. E quando o gestor faz algo legal por ele ele não lembra de agradecer. A gente como atleta recebe tantos benefícios, tanto apoio, que a gente esquece de agradecer. Hoje estou sentindo um pouco isso e tendo aprendizagem com gestor – disse.