Se dentro de campo não houve o retorno técnico, os jogadores do Fluminense, revelados nas categorias de base, que nem atuaram pelos profissionais deu retorno financeiro ao clube. Nos últimos seis anos, o tetracampeão brasileiro, faturou R$ 28 milhões apenas com venda de atletas.
Em 2009, os laterais gêmeos Fábio e Rafael foram vendidos ao Manchester United por cerca de R$ 2,5 milhões, em complemento da negociação de 2008, que já havia rendido R$ 5,5 milhões. Outro jogador da posição, Wallace, foi negociado com o Chelsea (ING) por R$ 14,3 milhões.
A transferência de outra promessa, Wellington Silva, para o Arsenal (ING) em 2011 alimentou os cofres tricolores com R$ 4,5 milhões, enquanto o lateral-direito Fabinho foi vendido ao Rio Ave (POR) por R$ 1 milhão no ano seguinte.
Além das vendas, o Fluminense conseguiu outras receitas com percentuais da venda de jogadores formados no clube. Foi assim com Thiago Silva, em sua transferência do Milan (ITA) para o PSG (FRA). O Tricolor abocanhou pouco mais de R$ 1,5 milhão. Nesta ano, a transferência de cerca de R$ 30 milhões do atacante Alan do Red Bull Salzburg (AUS), ao Guangzhou Evergrande (CHN), também rendeu dividendos. Não para por aí.
Em 2010, o Fluminense arrecadou pouco mais de R$ 2 milhões com o repasse de 20% dos direitos de quatro jogadores, entre eles Wallace e o lateral esquerdo Ronan, que até hoje está no Tricolor. E o tacante Kennedy, menina dos olhos da diretoria, já rendeu receitas ao Tricolor, que vendeu 12,5% dos direitos do jogador.