Sem poder treinar na piscina por conta da quarentena preventiva pela pandemia do novo coronavírus, a equipe do Fluminense de nado artístico tem de inovar para se manter em forma física e técnica durante o período de isolamento social. As atletas vêm tendo aulas de dança, Zala e até intercâmbio com outras equipes das Américas e um clube de Portugal.
– Estamos tentando nos reinventar. É complicado porque o nado artístico precisa da água, o corpo vai sentir muita falta da piscina, mas estamos fazendo tudo que podemos. Sempre nos reunimos por videoconferência para estudar adversários, seleções de outros países, para melhorar nossa criatividade e saber o que podemos criar para duetos e equipes. Estamos tentando tirar o máximo de proveito dos treinos durante essa pandemia – disse Twila Cremona, técnica da equipe tricolor e do dueto brasileiro que disputará vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Fora os exercícios diários praticados, as nadadoras passam por aulas de Zala (preparação física específica para trabalhar a musculatura, flexibilidade e postura) às terças e quintas-feiras. Nas sextas acontecem o intercâmbio apelidado de “Encontro das Américas”. A cada semana um país comanda o treinamento virtual com exercícios e danças locais.