Principal grupo de apoio à gestão de Pedro Abad, a Flusócio veio a público se manifestar a respeito da ausência, em pleno 2018, de uma loja online para o clube. Cobrando de “desafetos” do grupo “Unido e Forte”, que fazem parte do Conselho Diretor, como o vice de marketing, a facção também pediu maior determinação ao CEO, Marcus Vinícius Freire.
Confira a nota na íntegra:
“Mesmo em ano difícil na economia, o comércio eletrônico teve crescimento sólido no Brasil em 2017 e a previsão é de continuar crescendo em 2018. O acesso fácil, a alta disponibilidade e o dinamismo são comodidades que seduzem qualquer cliente. Para a empresa, a redução do custo operacional, a larga abrangência e a facilidade em compreender o comportamento do público comprador são atributos que não devem ser desprezados.
No caso do Fluminense, ter um contrato com a Under Armour baseado em performance sobre vendas de produtos oficiais torna a loja online fundamental. Mas dentre os grandes clubes brasileiros, infelizmente ainda somos uma exceção em comércio eletrônico.
Como os clubes de futebol não tem estoque e logística para o varejo, os grandes e-commerces de peças esportivas oferecem parcerias aos clubes. Na prática, são customizados a aparência e os produtos ofertados numa área específica de seus sites. Todo o operacional da venda fica sob responsabilidade do varejista, mas os clubes levam um percentual das vendas realizadas por aquele canal segmentado ao seu público. A maioria dos clubes do país utiliza este modelo, mas existem outros formatos de loja online.
Contudo, independente do modelo de e-commerce a ser adotado, é incompreensível que o Fluminense abra mão de uma ferramenta tão eficaz na captação de receita e aproximação do seu torcedor. No site oficial do clube, há apenas um anúncio acerca de um tênis da fornecedora. Não há nenhum produto oficial do clube em destaque. E temos canais digitais com mais de um milhão de seguidores no Twitter e Facebook que nunca foram usados para turbinar vendas de um possível e-commerce oficial, pois ele ainda não existe.
Consumir produtos oficiais é uma forma do torcedor ajudar, algo que aumenta a arrecadação do contrato Under Armour, mas é preciso que o clube ofereça todos os mecanismos possíveis para atingir esse público. E é preciso também que a Under Armour enxergue que há demanda para inserção de mais itens de seu portifolio no varejo, tais como mochilas, camisas polo, agasalhos e linha de viagem. O torcedor sente falta destes produtos para compra, todos de muito bom gosto mas ainda indisponíveis ao grande público.
É preciso que o nosso CEO, em conjunto com os nossos Deptos de Marketing e Comercial, acelerem o lançamento da loja online. E que a Meltex seja cobrada para acelerar a abertura dos novos pontos de vendas físicos que é obrigada a criar, por contrato.”