Domingo de muita expectativa para os torcedores do Fluminense. Após duas atuações de gala, goleando Cruzeiro e Atlético Nacional (COL), os comandados de Fernando Diniz foram à Arena Fonte Nova encarar o Bahia. Sem sossego, o Tricolor teve de enfrentar uma equipe que sempre forçava a marcação em cima do goleiro, além das as invenções do técnico na etapa inicial e, principalmente, o uso estranho do VAR. O jogo acabou não sendo o ideal para os cariocas, que perderam, mas pressionando até o fim, por 3 a 2.
O Fluminense tinha muita dificuldades para sair tocando a bola no princípio do jogo. Ciente do estilo da equipe verde, branca e grená, os adversários marcavam no campo de ataque, criando sempre dificuldades para a saída de bola. Sendo assim, apesar da maior posse, o Tricolor não era efetivo, ao passo que o Bahia assustava.
Com 15 minutos jogados, num contra-ataque em extrema velocidade, o atacante Gilberto teve duas opções no setor de ataque, rolou para Arthur, que deu um chute seco e rasteiro, abrindo o placar para o Bahia. Poucos minutos depois, Yony Gonzalez recebe passe em profundidade, erra a passada, mas sofre o pênalti. Pedro, com toda a tranquilidade do mundo, vai pra cobrança e estufa as redes, num chute rasteiro no canto inferior direito.
Com muitos problemas, Yuri não conseguia dar corpo à marcação. Lá na frente, João Pedro e Léo Arthur pareciam perdidos em seus posicionamento, atuando de forma improvisada. Mas a maior falha não veio deles: Agenor, num lance em que poderia ter dado chutão, tentou o drible, perdeu a bola para Gilberto, que fez o segundo gol dos baianos.
No segundo tempo, uma lambança monstruosa do VAR. Depois do árbitro revisar um lance em que Gilberto encostou o braço na bola de forma involuntária, dentro da área, o juiz assinalou o pênalti. Na cobrança, Agenor avançou, COMO TODO GOLEIRO FAZ, e pegou. Em seguida, numa ação inédita, o árbitro de vídeo pediu pra voltar o lance. Agenor, que já tinha amarelo, foi expulso. Na repetição, gol do Bahia, já com Rodolfo em campo, abrindo 3 a 1.
Mas o Time de Guerreiros não esmoreceu. Mesmo atuando com 10 em campo, o sistema de Diniz prevalecia, deixando o Bahia preso em seu campo de defesa, esperando uma oportunidade de contra-ataque. Numa falta da entrada da área, Ganso cobrou rasante, Douglas espalmou e João Pedro, muito bem posicionado, estufou as redes diminuindo o placar. Poderia até ter saído empate ou o quarto gol do Bahia. Ousado, o Fluminense seguiu amassando até o último minuto, mas não deu desta vez: 3 a 2 para a equipe de Salvador.