(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Depois de vencer o Atlético-MG na 30ª rodada, o Fluminense imaginou que estaria em uma situação confortável no Campeonato Brasileiro, precisando, basicamente, de duas vitórias para permanecer na Série A em 2019. O cenário que se viu em seguida, porém, foi de declínio total. Nas últimas seis rodadas, a equipe de Marcelo Oliveira não conseguiu vencer ou marcar gols, em uma queda que remete ao trabalho do treinador em 2017, quando o Coritiba terminou rebaixado.

Na época, Marcelo foi contratado após a demissão do técnico Pachequinho e assumiu o time na 17ª rodada do Brasileiro, quando a equipe ocupava a 15ª posição na tabela. O Coritiba passou por momentos complicados, mas encaixou uma sequência de sete jogos sem derrota e subiu até a nona colocação. Porém, o trabalho voltou a ser instável e o Coxa chegou a ser o penúltimo em duas rodadas.

 
 
 

Apesar de um crescimento na reta final e de uma vitória contra o Flamengo que o deixou fora da zona de rebaixamento e, em tese, um pouco mais tranquilo, três derrotas (Atlético-MG, São Paulo e Chapecoense) nas últimas rodadas colocaram o Coritiba na Série B deste ano. Em 22 jogos, foram seis vitórias, seis empates e 10 derrotas, um aproveitamento de apenas 36% dos pontos disputados.

A falta de estabilidade é uma das características mais fortes do trabalho de Marcelo Oliveira no Fluminense também. Apesar dos problemas fora de campo, o treinador não conseguiu fazer o time conquistar pela primeira vez no campeonato três vitórias seguidas e nessa reta final viu sua equipe somar apenas dois pontos em 18 jogados.