Notícias
Youtube
Palpites
Casas de apostas
Guias
Comunidade
Contato
WhatsApp
Charges

Em jogaço no Engenhão, Fla-Flu termina empatado, mas a mística prevalece: Fluzão campeão!

Leandro Dias

Um domingo especial. Após o jogo correr o risco de não contar com as duas torcidas, Fluminense e Flamengo brindaram seus fãs e fizeram um clássico à altura de suas tradições. Antológico, épico, marcante. Vão sobrar adjetivos para o que aconteceu no Estádio Nilton Santos. No fim, prevaleceu a mística. Com a camisa Ame o Rio na frente, remetendo ao título de 1995, o Tricolor, nos pênaltis, conquistou a Taça Guanabara após um espetacular 3 a 3 no tempo normal. Wellington, Henrique Dourado e Lucas marcaram para o Flu. Willian Arão, Everton e Guerreiro anotaram para o rival. Nos pênaltis, 4 a 2. Um início de jogo eletrizante. Logo aos quatro minutos, o Fluminense armou um contra-ataque fulminante. Wellington Silva correu demais, percorreu quase 70 metros e se aproveitou do escorregão de Pará. Cara a cara com Alex Muralha, de pé direito, marcou o primeiro gol do clássico. A torcida tricolor teve pouco mais de três minutos para festejar. Em lançamento na área, Júlio César catou borboletas, a bola sobrou para Rafael Vaz, que tocou para o gol vazio, Henrique Dourado ainda tentou tirar, mas Willian Arão empatou o jogo. Com sete minutos, dois gols e cabia mais. Muito mais. Isso porque os sistemas defensivos de Fluminense e Flamengo davam espaços generosos. Pelos lados do Tricolor, a bola na aérea era um Deus nos acusa. Já o Rubro-Negro sofria com os rápidos contra-ataque do Fluzão. Mas foi na falha defensiva do Flu que o rival se aproveitou. Renato Chaves ficou olhando a bola viajar na área, Guerrero cabeceou, Júlio César espalmou para o meio da área e Everton virou a partida. A vantagem do Flamengo no marcador não modificou o panorama do clássico e o Flu chegou ao empate. De pênalti. Guerrero colocou a mão na bola dentro da área. Com categoria, Henrique Dourado colocou tudo igual no marcador. Não demorou para a virada acontecer neste Fla-Flu épico, arrebatador, palpitante. Wellington Silva achou um passe fenomenal para Lucas. O lateral infiltrou na defesa rubro-negra e tocou bonito no canto esquerdo de Alex Muralha: 3 a 2. Fim de primeiro tempo e a impressão que se tivesse mais alguns minutos, a rede seria balançada, de um lado ou de outro. Na etapa final,  Tricolor ditou o ritmo do meio-campo. Controlou o principal setor do jogo e atacou na boa. O Flamengo não tinha mais o ímpeto ofensivo do primeiro tempo, já que os espaços, que sobraram nos 45 minutos iniciais, faltaram nos últimos. Fruto de um bom posicionamento dos volantes, laterais e zagueiros. O rival fez duas mudanças para tentar buscar o empate, sacando Mancuello e Willian Arão, para as entradas de Gabriel e Berrío. Abriu o time e o Fluminense teve algumas chances, como num chute de Marcos Júnior. Quando o título parecia cada vez mais palpável, Richarlison fez falta em Pará na entrada da área. Guerrero cobrou com perfeição e empatou o jogo mais uma vez, aos 40 minutos, levando a decisão para os pênaltis. Àquela altura, Henrique Dourado e Sornoza, batedores oficiais, foram substituídos. Mas nos pênaltis deu Fluminense. Tinha que dar Fluminense: 4 a 2.

Um dos fundadores do NETFLU e editor do portal desde a sua criação, em dezembro de 2008, Leandro Dias é tricolor de berço, tem 37 anos e é formado pela Universidade Estácio de Sá. Jornalista desde 2004, trabalhou na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2005 ingressou no quadro de funcionários do Diário LANCE! No veículo, trabalhou como repórter do site Lancenet! e também como repórter e apresentador da TV LANCE!

Leia mais