O Fluminense faz uma de suas piores campanhas no Campeonato Brasileiro de pontos corridos e luta para se afastar do Z4 e evitar a queda para a Série B. Para se ter uma noção, em anos onde o Tricolor disputou rebaixamento na competição nacional, o desempenho atual só supera os de 2008 e 2009, quando ocorreu o “milagre” da arrancada comandada por Cuca e seu Time de Guerreiros.
Em 2009, com 28 jogos disputados, o Fluminense era o 20º colocado, amargando a lanterna com míseros 22 pontos, enquanto que em 2008, tinha 27 pontos e era o vice-lanterna, em 19º. Já em 2013, 2015 e 2017, o Tricolor habitava uma posição intermediária a essa altura, na 12ª colocação, tendo 35, 37 e 35 pontos, respectivamente, mas viria a ter uma queda brusca e a flertar com a zona de rebaixamento.
Em 2018, essa queda de rendimento foi ainda pior. O Fluminense era o 8º colocado com 37 pontos após 28 jogos, mas só voltaria a vencer na última rodada o América-MG, no Maracanã, em jogo que poderia ter rebaixado a equipe em caso de derrota. O goleiro Júlio César, naquela ocasião, foi salvador ao pegar um pênalti e impedir que o adversário abrisse o placar.
A campanha atual só se equipara a de 2019, tanto em pontos quanto em questão de posição. Naquele ano, o Fluminense tinha os mesmos 30 pontos e estava na mesma 16ª colocação que hoje. No fim das contas, o Tricolor conseguiu terminar a competição com 46 pontos, na 14ª posição. Joga a favor da equipe atual o fato de ter um jogo a menos, quando a maioria dos adversários já fez 29 jogos.
