(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

A Conmebol divulgou na tarde desta quarta-feira a análise do árbitro de vídeo no lance em que a equipe do Argentinos Juniors pediu a expulsão de André, durante a partida contra o Fluminense. Segundo o portal GE, a entidade não fala explicitamente qual deveria ser o cartão destinado ao volante tricolor, mas cita que a ação se configura como um “jogo brusco grave”, enquanto o árbitro e o VAR consideraram como “jogada temerária”.

Segundo o livro de regras da Ifab (Conselho da Associação Internacional de Futebol, na sigla em inglês), o jogador deverá ser expulso se cometer alguma das infrações listadas, entre elas: “jogo brusco grave”.

A equipe argentina pediu a expulsão de André por ele ter levantado demais o pé e acertado o rosto de Nuss. O choque fez com que o jogador adversário precisasse receber atendimento médico e ter a cabeça enfaixada, já que resultou num corte. A observação do VAR é de que a intensidade do contato foi média e tenta observar se o contato havia sido com as travas da chuteira. Durante a checagem, o árbitro de vídeo afirma que Nuss abaixa a cabeça enquanto André levanta o pé de forma recolhida.

“Jogo brusco grave” foi o mesmo termo utilizado pelo árbitro Piero Maza, do Chile, ao relatar o motivo da expulsão de Marcelo, no lance do jogo de ida contra o Argentinos Juniors.

Veja o que diz a análise da Conmebol

 
 
 

“No minuto 75 (30 do segundo tempo), um jogador de vermelho (Fluminense), ao querer disputar a bola, acerta com a chuteira o rosto do jogador de branco (Argentinos Juniors), que ia cabecear a bola. O árbitro observa a ação e decide marcar tiro livre direto e cartão amarelo por jogo temerário. O VAR, ao checar a jogada com ângulos, velocidades e considerações confirma a decisão de campo.