A venda de Gerson, na última quarta-feira, para a Roma, da Itália, foi mais uma prova para o Fluminense de que investir na base dá retorno. Nos últimos 15 anos, desde que o Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém, começou a funcionar efetivamente, as revelações já renderam ao clube cerca de R$ 235 milhões em negociações.
Somente neste ano, as idas de Kenedy para o Chelsea, da Inglaterra, e Gerson para a Roma valeram R$ 91 milhões aos cofres tricolores. O segundo, inclusive, foi a transação mais cara da história do clube: vendido por cerca de R$ 60 milhões, dos quais o Fluminense fica com algo em volta de R$ 42 milhões por ser o detentor de 70% dos direitos econômicos.
A saga começou em 2000, quando o também meia Roger foi vendido ao Benfica, de Portugal, por R$ 10,4 milhões. De lá para cá, Marcelo, Carlos Alberto, Wellington Silva, Alan e Maicon também trouxeram retorno considerável ao clube. O ponto fora da curva foi Thiago Silva que, em 2008, seguiu para o Milan, em fim de contrato, rendendo apenas R$ 203 mil.
Confira no quadro abaixo as vendas de jogadores formados em Xerém que engordaram um pouco o combalido cofre tricolor durante este período:
