A mudança na maneira que o Fluminense paga bonificações aos jogadores por vitórias (antes de jogo a jogo para, agora, no fim do ano) foi apontada como um dos problemas vividos neste ano. E o grupo, segundo revela Mário Bittencourt, já pleiteava um aumento no bicho desde 2012. De acordo com o vice de futebol, orientado por Peter Siemsen, foi necessário procurar um meio-tempo para atender as necessidades e limitações do clube e reivindicações do elenco.
– Quando chegamos em maio, havia o conceito de que o modelo seria o mesmo dos anos anteriores (com pagamento de bicho jogo a jogo). Só que nós ouvimos isso e fomos buscar as informações. Ocorreu que havia sido feito um combinado, mas, em função de problemas financeiros que o clube teve, isso foi combinado pela diretoria anterior. Ao conversar com o presidente, ele pediu que encontrássemos uma nova fórmula que atendesse aos atletas e às condições financeiras do clube. Procuramos encontrar o meio-termo. Majoramos a premiação em caso de título, mas em compensação só pagaríamos no final. Por isso, tentamos suprir o modelo que foi combinado anteriormente. Aí, ponderamos ao pedido dos jogadores o aumento de valores de vitórias. Isso já era um pedido desde 2012. Aí, conversamos: chegamos ao valor de vocês, mas pagamos no final. Deixaram de receber jogo a jogo – revelou.