1A diretoria do Fluminense vende a ideia de que a pré-temporada nos Estados Unidos será excelente para o time e, principalmente, para o clube. Mas se dependesse do técnico Cristóvão Borges, do departamento de futebol e do atual elenco, a viagem não aconteceria. De acordo com o site Globoesporte.com, o temor de lesão e desigualdade em competir são os razões de os jogadores serem contra.

A ida para Orlando em meados de 2013 é exemplo. Na avaliação interna, o desgaste contribuiu para uma série de lesões. Atletas como Deco, Fred, Carlinhos e Anderson tiveram problemas musculares e desfalcaram o time, o que influenciou na má campanha – o rebaixamento à Série B só foi evitado no STJD após a escalação irregular de jogadores de Flamengo e Portuguesa. O meia Wagner falou sobre o assunto:

 
 
 

– Vai ser complicado. Enfrentar uma equipe de qualidade com apenas cinco dias de treinos depois de 30 dias de férias é difícil. Não tem como competir. Eles estarão na metade da temporada. Não tem como projetar como vai ser. Vou descasar duas semanas. Depois, vou começar a correr, fazer musculação e me preparar. Se ficar comendo, dormindo e descansando nas férias não vou conseguir correr, não.

A possibilidade de levar o Fluminense aos EUA agradou ao presidente Peter Siemsen. Porém, o futebol foi voto vencido. Há o entendimento de que o marketing foi privilegiado.


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