Quinto colocado na Superliga passada e terceiro colocado na Copa Brasil 2023, o Fluminense inicia a preparação para a temporada 2023/2024 com a base do time mantida e com oito reforços. Entre saídas e chegadas, o investimento foi aumentado e o plantel fortalecido através de atletas experientes e campeãs. Desse modo, a média de idade da equipe, que conta com 16 jogadoras, é de 26,1 anos, superando a média de 2022/2023, que neste mesmo momento de pré-temporada era de 23,7 anos. O aumento também ocorreu no quesito atletas campeãs da Superliga, agora quatro, incluindo uma bicampeã, somando assim dois títulos a mais em relação à temporada passada.
Além da levantadora Pri Heldes (31), bicampeã da Superliga pelo Minas em 2020/2021 e 2021/2022, da oposta Ariane (26) e da ponteira Vanessa Janke (32), atuais campeãs pelo Praia Clube, chegaram para reforçar o Tricolor as centrais Claire Felix (28) e Camila Paracatu (35), a levantadora Carol Donatiello (19) e as ponteiras Paula Mohr (29) e Aleksandra Uzelac (19). A capitã Lara é a quarta atleta a já ter faturado o ouro da competição, pelo Minas, em 2020/2021.
A experiência e o costume de vencer contribuem para o trabalho, como acredita o auxiliar técnico Abel Martins, que está comandando o Tricolor enquanto o técnico Guilherme Schmitz e o assistente técnico Marcelo Freitas, o Dentinho, estão com a Seleção Brasileira Sub-21 feminina.
– A experiência faz com que haja um amadurecimento do entendimento do jogo, da tática. Então, estar com um time um pouquinho mais velho contribui e passa um certo conforto para as mais novas. Além disso, trazer atletas acostumadas a vencer faz com que o grupo se fortaleça ainda mais – disse.
Abel também destacou a função de espelho que estas acabam por desempenhar.
– Contar com atletas experientes, que ocupam a função de espelho para as atletas mais jovens, fazendo-as sempre almejar coisas maiores, é fundamental para um trabalho vencedor. Sem falar na inspiração para as atletas do mirim, do infantil – concluiu.