Sandro Lima deixou o Fluminense em meados de 2013, mas não está nada satisfeito com os rumos do clube atualmente. O ex-vice de futebol cobra uma postura maior de líder do presidente Peter Siemsen. Para ele, o mandatário tem condições de melhorar em sua gestão e na relação com a Unimed.
Ao recordar sua época no comando do futebol do clube, Sandrão conta que todo o departamento tinha grande união e funcionava. Em sua visão, isso foi fundamental para o sucesso em 2012.
– O contrato é bem definido, de direito de imagem dos jogadores com a Unimed. Na nossa época, quinzenalmente saíamos para jantar eu, Abel (Braga), Celso e Rodrigo Caetano. De três em três meses reunia todo o departamento de futebol para confraternizar. Dividia muito as coisas. Nunca me senti assim: um manda e outro não. As coisas funcionavam, a carruagem andava bem, a gente era muito unido. O time de 2012, sinergia entre patrocinador e clube, o Abel era muito importante. O que sinto hoje é a falta do diálogo de clube e patrocinador. Uma coisa que eu fiquei assustado na gestão atual foi o marketing. A estratégia não funcionou. Li que o Fluminense atingiu apenas 5% da meta (sócio-torcedor). Em um ano que o clube traz o Conca, um grande ídolo do Fluminense, tem um grande time, conseguir apenas 5%? Tem que rever muita coisa para 2015. O Peter tem mais dois anos de mandato, acho que tem condições de fazer melhor do que fez. Agora, ele tem que mandar, ele tem que ser o presidente – cobra.