Seja por lesões, suspensões ou até mesmo por decisão da comissão técnica (como aconteceu diante do The Strongest na altitude de La Paz), o Fluminense não consegue repetir a escalação há dez jogos. E vem de três derrotas seguidas e quatro partidas sem vencer. Após o revés diante do Corinthians, domingo, na Neo Química Arena, por 2 a 0, Eduardo Barros admitiu o peso das constantes mudanças.
Em virtude da suspensão do técnico Fernando Diniz, o auxiliar foi o responsável por comandar a equipe no banco e, na coletiva pós-jogo, falou sobre a necessidade de mudar muito o time.
— É um fator que também interfere porque em momentos já importantes dessa temporada tivemos um time que conseguimos repetir. Repetir aumenta entrosamento, jogadores já se conhecem quase que pelo movimento, onde estão as melhores opções. Ano passado, em momento capital da temporada, a gente perde um jogador (Nonato) e demora um tempo para encontrar um novo encaixe. E sem repetir a equipe fica em uma busca permanente por esse melhor encaixe. Mas não pode ser desculpa. Nós temos que, com os jogadores que temos à disposição, fazer grandes jogos, como fizemos hoje. Por mais que não tenhamos conseguido repetir a equipe nesses dez jogos, nesse intervalo existem grandes atuações. A de hoje foi uma grande atuação, infelizmente com a frustração do mau resultado. Mas mesmo com os desfalques a atuação é positiva, que para o vestiário os jogadores têm que estar com a cabeça fria porque esse tipo de atuação seguramente leva a melhores resultados – falou.