De acordo com estudo, Fluminense teve R$ 64 milhões em renda bruta no ano (Foto: Leonardo Brasil - FFC)

Lançado na quinta-feira pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o novo edital do Maracanã traz algumas obrigações a quem vencer a licitação para administrar o estádio pelos próximos 20 anos. Entre elas, reformas no complexo e manutenção de algumas regalias ao governo (as mesmas já previstas no edital anterior), informa a coluna Panorama Esportivo do jornal O Globo. Em parceria, Fluminense e Flamengo gerem o local desde 2019 por meio de Termos de Permissão de Uso (TPUs).

Entre as reformas previstas, há exigência de reparos nos tetos do Maracanã e Maracanãzinho. Tem também a necessidade de pintura no estádio. Desde que foi reinaugurado, em 2013, para a Copa das Confederações, esse tipo de reparo não foi feito.

 
 
 

No documento tem ainda a determinação de uma divisória na arquibancada do Maraca para separar as torcidas e, assim, acabar com pontos cegos e aumentar a segurança do torcedor.

O Governo do Estado manterá algumas regalias. Seguem obrigações do vencedor da licitação disbonibilizar camarotes (incluindo serviço de buffet), 40 vagas de estacionamento e 200 ingressos no setor oeste inferior. O edital frisa que a exigência tem de ser atendida em todos os jogos de futebol. Já nos eventos do Maracanãzinho a obrigação é do fornecimento de 60 ingressos.

O governo ainda terá direito a usar seis datas por ano no estádio, mas precisa comunicar a administração com seis meses de antecedência. No ginásio a quantidade de datas dobra, são 12, e a comunicação prévia precisa ser feita em pelo menos três meses.