Oi, pessoal.
Entra técnico, sai técnico e assistir ao Fluminense dói. Atuando como pigmeu, mesmo sendo “un gigante del Rio de Janeiro”, como definiu o Diario Olé da Argentina.
Modelo de jogo não vem do treinador que chega, mas do Clube. E o Clube tem sido gerido por jericos, dirigentes que querem e, com certo êxito, apequenar o Fluminense, afinal não exigem do comandante do time uma proposta de jogo não-acovardada.
Um adendo: Clubes têm identidade. A nossa sempre foi unir qualidade com vigor e coração. Nossos times, incluindo os de 1984, 2008, 2010, 2012, foram sempre subestimados pela grande mídia. Sempre somos.
A diferença faz-se na gestão dos últimos anos que aposta num modelo de jogo de time pequeno inglês, como vemos o Watford que coloca João Pedro, aberto na esquerda, acompanhando o lateral adversário.
Bem, o Watford faz isso contra o Manchester City; o Fluminense faz contra Bragantino, Goiás, Botafogo, Nova Iguaçu… Já passou de todos os limites aceitáveis atuar assim!
Para enganar torcedor “inimigo” ou “estúpido”, eles ainda contratam treinador de futebol formado em técnico da língua portuguesa: é um tal de “visualização do equilíbrio” para cá, “realizar o acesso ao terço final com finalização” para lá, constrangedores.
Futebol é simples. Não precisa de intelectuais da oratória mas de apaixonados e estusiastas por seus movimentos, variantes, encaixes, recursos físicos e técnicos necessários. Ponto. É sobre isso o estudo.
Libertadores e Brasileirão estão batendo à porta. Semana que vem, caramba, voltamos ao principal torneio do continente! Um jogo já histórico contra o gigante de Buenos Aires, o River Plate!
O que temos? Como estamos? O que esperar?
Temos outro técnico da escola gaúcha – os mais novos, sem títulos, misturam “o professor de psicologia do esporte” Tite com o “tático coronelismo” de Luis Felipe Scolari, este baseado no livro A arte da Guerra.
Se Scolari, como mencionou a obra lendária de Sun Tzu após conquistar o penta em 2002, a tivesse lido e se leu, a compreendido, o futebol brasileiro e seus seguidores como Roger, entenderiam que se “futebol é guerra” como disse o atual técnico do Fluminense, atuar com 8, 9 “soldados” atrás da linha da bola, encurralados, pode garantir invencibilidade, mas demonstra força insuficiente, então, apequena-se:
“A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante” (trecho do livro A arte da Guerra).
Não é a Crys Bruno que está falando, opinando, exigindo o fim desse desrespeitoso modelo de jogo acovardado, todo esporte de alta performance exige, minimamente, isso.
O Fluminense está pigmeu em campo. Roger Machado prega respeito ao Volta Redonda e chama de evolução não dar contra-ataques para o Nova Iguaçu.
Meu Deus! Avise a esse senhor que ele treina um clube gigante e todo time de clube gigante dá contra-ataque para seus adversários porque domina, propõe, cria e busca atacar como proposta de jogo.
Dar contra-ataques é do jogo. A questão, para quem treina time grande como o Fluminense, é ter um técnico que saiba organizar “o raio que o parta” do 1° terço para defender os contra-ataques.
Não sabe? Vai treinar o Nova Iguaçu! Saia daí! Chega de ser gigante e atuar como um pigmeu! Chega! Mesmo um torcedor “passa pano” sofre para assistir a essas atuações medonhas, anti-Fluminense.
É um desrespeito ver o Fluminense, com jogadores que forem, ser dominado por Nova Iguaçu, a Portuguesa da Ilha do Governador, o “sub-21” do Flamengo, o Vasco num cata-cata, aos cascos.
Desrespeito! Chega! Agora, o continente vai assistir! Vocês estão nos fazendo engolir essa vergonha de atuar com nossa camisa dessa maneira porque estamos impedidos de ir aos Estádios.
Estamos impedidos de comparecer no local da peleja, mas estamos presentes cada vez que um de vocês veste esse escudo. Nós estamos nesse escudo, apoiando, acreditando, exigindo respeito e futebol.
Por fim, o que espero? Que o senhor Roger Machado e os líderes do time, Fred e Nenê, façam o Fluminense jogar futebol. Vocês são um time de qualquer coisa, exceto de futebol.
Nino e Luccas Claro fazem a origem da jogada; a posse de bola é entre eles e o volante; Nenê, sem condições e característica de fazer a função que faz, abusa dos lançamentos errados; time não troca mais de 3 passes porque atacante é lateral; lateral é atacante.
Sem repertótio, sem criação, sem articulação, sem intensidade: um time murrinha, quase “morto” que fica dependendo dos milagres da dupla de zaga; no pulmão do Yago Felipe e desarme e passes quase 100% precisos do Martinelli e, sobretudo, bola parada ou um lampejo do Kayky, agora.
O que é isso? É tudo, menos um time de futebol bem treinado.
Espero treinos no campo todo para criar jogadas com os atacantes, ao menos, o Kayky, sobrando para dar velocidade e qualidade na transição e não ser o Nenê esse “homem livre”.
É ridículo, vergonhoso, sobrarem na frente dois atacantes lentos. Isso não é “Solteiros x Casados”. Parem! Respeitem o peso dessa camisa!
Se assim for, disputamos todos os títulos, afinal, não precisa ser “o maior” nem “o melhor” para ser campeão. Basta ser Fluminense.
Ao ataque, caramba!
Retrair, circunstancialmente, para um respiro. Não, o inverso.
Chega de covardia!!!
Chega!!!
E que venha o River Plate e o escambal: aqui é Fluminense.
ST.