(Foto: Divulgação - Maracanã)

O Consórcio Maracanã, juntamente com a dupla Fla-Flu, que administra o estádio em parceria, vetou a realização do jogo entre Vasco e Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro, no estádio. Em nota, o rival rebateu as alegações dos administradores e pediu uma reconsideração da decisão.

Uma das justificativas para a recusa é o fato de já existir uma partida marcada para o Maracanã para menos de 24h antes. Fluminense e Corinthians se enfrentam no sábado, dia 02 de julho, às 16h30, enquanto que Vasco e Sport jogam no domingo, dia 03 de julho, às 16h. Confira trechos da nota:

 
 
 

“Essa “regra” aparentemente só foi criada para justificar a negativa para a realização da partida do Vasco da Gama contra o Sport no Maracanã. Em breve levantamento feito pelo clube, constatou-se que o fato é recorrente no Maracanã, principalmente em jogos envolvendo o CR Flamengo ou o Fluminense FC, inclusive na atual temporada do Campeonato Brasileiro. Em um período de 11 a 17 de outubro do ano 2020 chegaram a acontecer quatro jogos em apenas sete dias. Essa justificativa não pode ser aceita como razoável. O cerceamento do direito do Vasco da Gama de atuar no Maracanã configura, mais uma vez, a falta de igualdade de condições para utilização do estádio pelos grandes clubes do Rio de Janeiro, o que fere diretamente o disposto no termo precário de permissão de uso firmado com o Governo do Estado”.

“Levando em consideração a importância do jogo (segundo contra o quinto colocado da série B, em disputa direta pelo acesso a Série A), no sucesso de público que foi o jogo Vasco x Cruzeiro (inclusive com caravanas e excursões de torcedores vindas de todas as regiões do país), movimentando a economia, gerando receita e renda para empreendedores individuais e para o Estado, o Vasco da Gama repudia a tentativa de impedir que um maior número de seus torcedores possam acompanhar o clube com a utilização de um equipamento público que capacidade três vezes maior que o estádio de São Januário e fica no aguardo de nova manifestação do Consórcio Maracanã”.