Fala, galera!
O que falar da arbitragem do último jogo do Fluminense, na noite passada, no Maracanã? É de perder os cabelos. E para quem não sofre com a queda deles, é de deixar os cabelos brancos. Todos sabemos das deficiências do elenco e da superioridade do Grêmio nos três confrontos que tivemos em 2017, que tem um time muito bem montado pelo Renato, mas o juizão amarrou demais o Tricolor dentro das quatro linhas.
O primeiro erro grave foi a marcação da falta de Reginaldo em Luan, que originou o gol de Edilson, numa paulada de fora da área. Vi e revi os melhores momentos e posso garantir que não foi falta. O zagueiro do Flu desarmou na bola, mas o juizão começou o show de horrores logo cedo. Em seguida, a anulação do gol de Richarlison. Estava impedido, sem hipocrisia, mas o gol foi invalidado pelo mesmo bandeira que correu para o meio de campo. Como assim? O homem de amarelo consultou o mesmo assistente que validou o gol e, pela pressão gremista, voltou atrás.
Outro lance polêmico, ainda no primeiro tempo, a bola bateu na mão de Geromel dentro da grande área e o árbitro não deu nada. Por falar em mão na bola, na segunda etapa, a zaga gaúcha voltou a desviar a bola com a mão, na entrada da grande área quando poderia ser uma boa assistência para Henrique Dourado. Lucas Fernandes tentou servir o atacante do Fluminense, mas a bola foi desviada no meio do caminho e sobrou fácil para o goleiro Marcelo Grohe. Seria uma falta muito perigosa a favor do Flu.
Voltando ao primeiro tempo, Pedro Geromel perdeu na velocidade para Richarlison e foi no corpo do jogador Tricolor, bem na entrada da área. Último homem, poderia até mesmo ser expulso, mas o homem de amarelo nada deu. No lance, Richarlison se levantou mostrando ao árbitro atrás do gol os arranhões que ganhou durante o lance. Por falar nos juízes que se localizam atrás do gol, para que servem?
Se viraríamos a partida, não dá para afirmar. Mas se as coisas já estavam difíceis, ficaram ainda piores para o Flu. Faltam elenco, organização, dinheiro, pressão e cobrança da diretoria na comissão de arbitragem. Se o Fluminense não se mexer, será mais um ano de sofrimento.
E a direção do clube tem obrigação de cobrar e pressionar. Eurico Miranda, com todos os defeitos do mundo, na década de 90, se necessário, entrava em campo com a bola rolando para defender o Cruz-Maltino dentro de São Januário. Estamos sem força política nos bastidores e com mentalidade pequena.
Quero CT, estádio e dívidas equacionadas. Mas antes disso, quero time e títulos.
Saudações!