No recomeço do Campeonato Carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) tem usado como parte do protocolo “Jogo Seguro” os testes rápidos para Covid-19. Porém, segundo a doutora em microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP) Natalia Pasternak, estes não são muito eficientes.
— Os testes sorológicos e principalmente os rápidos, vendidos em farmácia pelo preço inacessível para a maioria da população, não servem para nada. Então não comprem – disse em entrevista ao programa Roda Viva.
Ela segue com a explicação e relata a possibilidade dos resultados “falso negativos”.
— Tenho visto pessoas que compram nas farmácias e comemoram porque deu negativo, quando, na verdade, esse teste mede anticorpos —portanto, vai te dizer se você teve contato com o vírus no passado e desenvolveu anticorpos. Eles podem dar muito erro, tanto com testes de falso negativo quanto de falso positivo – completou