Uma união na bacia das almas que, para muitos, mudou o cenário das eleições à presidência do Fluminense em 2016. No dia 15 de novembro daquele ano, o candidato da Flusócio, Pedro Abad, da chapa “Somos Fluminense”, se juntou ao candidato da chapa “Fluminense Unido e Forte”, Cacá Cardoso, dando início à coalizão que conseguiu o maior número de votos e sucedeu Peter Siemsen. Esta parceria foi registrada num documento, apresentado nesta semana pelo site “Observatório do Fluminense”, onde também consta algumas demandas que, segundo membros do Unido e Forte, não foram cumpridas.

Dentre as considerações destacadas estavam: 

  1. a) que o candidato Cacá Cardoso e o seu vice Diogo Bueno, representantes do grupo “Unido e Forte”, abriam mão da sua candidatura à presidência do clube, fazendo parte a partir daquele momento da chapa “Somos Fluminense”;
  2. b) o candidato Cacá Cardoso passaria a ocupar o cargo de Vice Presidente Geral;
  3. c) haveria divisão paritária entre os futuros membros do Conselho Diretor;
  4. d) ambas as partes assumiriam o compromisso expresso de dar andamento à reforma estatutária em curso, com a inserção do programa de gestão proposto pela chapa FLUMINENSE UNIDO E FORTE;
  5. e) a partir da reforma estatutária mencionada anteriormente, com a constituição do Conselho Gestor ficaria mantida a paridade citada.
 
 
 

A profissionalização apregoada, na visão dos líderes do Unido e Forte, não ocorreu. Entendem que o presidente do Fluminense, juntamente com o grupo que o sustenta, a Flusócio, não cumpriu com muitos dos termos definidos. Na época, assinaram o documento Diogo Bueno (que viria a se tornar vice-financeiro), Cacá Cardoso e Pedro Abad.

Em desacordo com a condução da gestão por parte do presidente Pedro Abad, o grupo Unido e Forte retirou o seu apoio há mais de um mês, mas manteve seus cinco vice-presidentes na gestão. No fim do mês passado, porém, os dirigentes renunciaram aos cargos de vice-jurídico, vice de governança, vice-financeiro, vice-geral e vice de marketing. Esses cargos, até o momento, não foram repostos.

  • Confira o documento do acordo na íntegra: