Uma das investida mais questionadas da história recente do Fluminense, o projeto Flu Europa, uma espécie de “universidade” na formação dos jovens de Xerém, segundo o próprio Tricolor, segue dando problemas. Com uma dívida atualmente de R$ 2,2 milhões que precisa ser paga para o Fluminense confirmar o fim do projeto Samorim, a cúpula verde, branca e grená negocia uma maneira de rescindir o contrato com o clube da Eslováquia. Nenhum valor é repassado desde junho do ano passado
O Fluminense notificou os eslovacos no início desta temporada sobre suas intenções de descontinuidade do projeto. Desde então, o rito contratual do distrato foi respeitado. Corre o prazo de seis meses para as partes darem fim ao projeto. Se não há necessidade de pagar multa, o Tricolor tem a obrigação de ter os pagamentos em dia.
Passando por grave problemas de ordem financeira, o Fluminense concluiu não ter condições de bancar o investimento mensal de 63 mil euros (R$ 278 mil). Por isso, buscou sem sucesso patrocínios. Para a temporada 2019, reduziu o repasse a 15 mil euros (R$ 66 mil). Mesmo assim o atraso continua sendo uma rotina.
O Samorim é o atual nono colocado na segunda divisão da Eslováquia. Tem 16 pontos a menos do que o líder Pohronie e 14 a menos do que Poprad, o segundo colocado. O regulamento prevê acesso ao primeiro e uma repescagem ao segundo. Faltam sete rodadas. Luquinhas, Peu, Diodo e Gabriel Capixaba são os atletas tricolores no projeto.