O presidente do Fluminense, Pedro Abad, designou Marcelo Teixeira para montar o colegiado de futebol tricolor. Em mente, nomes que tivessem história e identificação com o clube. O gestor da base e do projeto Flu Europa contou como foi a montagem do comitê de gestão.
– É o elenco. Quem vai subir da base, quem vai vir da Europa, quem vai treinar no profissional, reforços, saídas… Tudo isso é conversado para a gente tomar o melhor caminho para o projeto global do clube. Esse é o modelo. Quando desenhamos o modelo, que partiu da cabeça do presidente, com o meu apoio, a primeira coisa que falei foi: tínhamos de pensar no ser humano. Quem fosse estar dentro do comitê, deveria ser uma pessoa diferenciada, da nossa confiança. Foi aí que nasceu a ideia de Alexandre Torres e Abel. Os dois são pessoas diferenciadas, têm identificação com o clube. Traçamos o perfil, então: qualificação técnica, Abel campeão, Alexandre teve sucesso como jogador e foi capitão. Buscamos o perfil de liderança. E, por fim, a identificação com a base do Fluminense. Os dois formados no clube e identificados com a torcida. Pesou ainda no caso do Alexandre Torres o fato de ter exercido uma função nos últimos cinco anos em um grande clube da Europa (Manchester United). Ele fala inglês, e nós temos aspirações globais. Formamos um time para tomar decisões.