Durante o programa “Expediente Futebol”, dos canais Fox Sports, a diretora jurídica do Fluminense, Roberta Fernandes, rebateu as acusações feita pelo procurador geral do TJD, André Valentim, que denunciou o Tricolor. Segundo ela, o clube nunca entrou na Justiça comum, como o mesmo afirmou, e sim conseguiu uma liminar através de uma petição de uma ação que já estava em curso na Justiça desportiva.
– Ao contrario do que foi dito pelo procurador André Valentim, o Fluminense em nenhum momento entrou na Justiça comum, seja contra a federação ou contra o Vasco. Existe sim uma ação em curso desde 2017, onde o Flu tenta fazer valer o seu direito pelo setor sul, e o clube entrou com uma petição com base nessa ação que já existia. Não foi uma ação nova. É uma ação entre o clube e o Consórcio. O contrato é cristalino e houve um descumprimento por parte do Consórcio e do Vasco – afirmou ela, que ainda completou afirmando que a desembargadora que permitiu a venda de ingressos para o setor aos vascaínos foi “induzida ao erro”:
– A desembargadora foi induzida ao erro. O Vasco transcreveu trechos do nosso contrato e omitiu uma cláusula que é cristalina, afirma que o setor sul pertence ao Fluminense e o Vasco só poderia usá-lo se entrasse em acordo com o clube. Não tem discussão quanto a isso. O que houve foi uma indução ao erro e, por esse motivo, o Fluminense vai à Justiça fazer valer seus direitos – finalizou ela.