Promessa das divisões de base do Fluminense, John Kennedy já fez boas partidas no profissional. Porém, após alguns casos de indisciplina, voltou a ser aproveitado nas categorias inferiores. Agora, com 20 anos, pode ser aproveitado apenas no sub-23 ou no time de cima. Então, como fica? Em entrevista ao site ge, o diretor executivo de futebol tricolor, Paulo Angioni, falou a respeito do atacante.
– O John Kennedy é um caso literalmente à parte de tudo. A gente tem hoje uma preocupação muito grande porque ele é uma pessoa que tem oscilado muito. Muitas vezes as pessoas não conseguem entender esse processo, mas é difícil de ser entendido até por nós mesmos. O John Kennedy tem que compreender se quer ser jogador de futebol. O momento dele hoje é uma opção de vida. O que ele quer? Ser atleta ou um homem que não tem esse compromisso? Não tendo esse compromisso com certeza perde espaço. Ele é tratado como um caso especial por todas as intercorrências, por tudo que já foi construído por ele, tudo aquilo que a gente ofertou, entendeu? E ele está buscando essa compreensão. A gente aguarda que ele tenha essa compreensão o mais rápido possível. Chance a gente dá sempre. Até porque antes de qualquer coisa somos muito ligados à área humana – disse Angioni, lembrando que o atacante estourou a idade do sub-20 e voltará ao dia a dia no CT:
— Agora ele tem que ficar aqui, e a gente vai ver a qualidade de aproveitamento dele. Ele já tem ciência de tudo que acontece com ele, porque a gente joga muito direto. Falamos muito diretamente.