Diretor jurídico da CBF vê promotor querendo aparecer (Foto: Divulgação)
Diretor jurídico da CBF vê promotor querendo aparecer (Foto: Divulgação)

Além de rechaçar veementemente a possibilidade de fazer um Campeonato Brasileiro com 24 clubes em 2014, Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ainda vai pedir o afastamento do promotor de direito do consumidos do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Roberto Senise, do caso Portuguesa. Para o dirigente da CBF, não há competência territorial por parte do promotor.

– A CBF não cogita fazer campeonato com mais de 20 clubes. Isso é que é virada de mesa. Jamais passou pela cabeça da CBF. Desse jeito, não acaba mais nenhuma competição. Não só de futebol, mas também de vôlei, de basquete… A verdade é que os outros esportes não dão Ibope. Então, talvez não despertem o interesse do doutor Senise. Será que o doutor Senise vai querer também julgar os casos da Copa do Mundo? A CBF e sua direção jurídica têm o maior apreço por todo o Ministério Público do Brasil. Mas, de forma constrangida, vou arguir a suspeição do autor e pedir o afastamento do caso. E arguir a incompetência territorial. A CBF é aqui no Rio. Imagina se os promotores do Brasil inteiro fazem isso. Tem que ser no Rio. A procuradoria dele é de consumidor. Qual a relação da CBF com o consumdior? Ele vai agora ser julgador do julgamento? – questiona.

 
 
 

Roberto Senise abriu um inquérito civil para apurar a conduta de CBF e Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na punição com a perda de quatro pontos da Portuguesa pela escalação irregular de Héverton na última rodada do Brasileirão.


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