Abel não aceita descaso com o segundo maior ponto turístico do Rio de Janeiro

Enquanto a concessionária Maracanã S.A. acusa o Comitê Rio-2016 de devolver o estádio com problemas e em estado péssimo, o diretor de comunicação do Rio-2016, Mário Andrada, defende a entidade. De acordo com ele, faltam apenas alguns pequenos reparos, mas não há um prazo para isso, uma vez que as prioridades de momentos são outras.

– Nenhum detalhe oferece risco ou impede a utilização do estádio, tanto que já teve jogo do Flamengo, do Fluminense, do Vasco lá. Não recebemos todos os recursos que deveríamos ter recebido do município, nem do Governo Federal, e temos de priorizar o dinheiro das pessoas que devolveram ingressos, depois o pagamento dos fornecedores. Só depois vamos poder contratar fornecedores para resolver esses detalhes do Maracanã – disse Andrada.

 
 
 

Ainda de acordo com Andrada, o Comitê investiu R$ 2 milhões no Maracanã assim que assumiu o estádio e tais reparos agora seriam “apenas” R$ 420 mil.

– Quando gente assumiu o estádio não foi feito nenhum laudo que eu tenha conhecimento por parte da concessionária. Assim que a gente assumiu, notou que tinha problemas. Investimos R$ 2 milhões. Quando termina o prazo de concessão, a lei diz que a gente é obrigado a devolver o bem. Começamos a entrar em negociações com o Governo e a concessionária. A devolução foi feita. Fizemos negociações com a presença de concessionária e, no dia da assinatura, a concessionária não apareceu. Então a gente devolveu para o Governo do Estado. Quem assinou a devolução foi o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola. As partes reconhecem que o estádio estava apto. A gente fez uma lista de pequenos reparos de R$ 420 mil, que é menos do que a gente investiu no estádio para consertar – explicou.