O time sub-23 do Fluminense pode deixar de existir, uma vez que não há a garantia da realização do Campeonato Brasileiro de aspirantes por conta da pandemia do novo coronavírus. Apesar da incerteza, Paulo Angioni, idealizador do projeto, crê na existência desta categoria a longo prazo. Sobre os jogadores tricolores, ele acha pouco provável uma rescisão em massa com os atletas. Cada caso receberá atenção especial do clube.
– Acredito que esse conceito da permanência da categoria para frente vai existir, até porque é uma necessidade para o futebol brasileiro no meu modo de entender. Esse ano alguns complicadores se fazem presentes. O custo do sub-23 não é barato para quem organiza a competição. Como todos estão tendo dificuldades financeiras, acredito que essa competição, em função do que eu já disse e mais o custo, fica mais afastado de ser realizado. Com relação ao custo interno, já existe. Todos os jogadores têm contrato em vigor, alguns em 2021, outros até o fim de 2020, outros entrando em 2022 ou 2023, que é o caso de atletas da base. Com relação a rescisão de contrato, ainda não discutimos isso. Estamos criando os mecanismos para tomar as medidas certas no momento certo. Foi uma orientação da presidência. Se tivermos a possibilidade de emprestar alguns jogadores será excelente. A rescisão acredito que é pouca chance, pode ser um caso ou outro, mas não a maioria – disse.