A decisão do presidente Pedro Abad em antecipar as eleições, previstas para novembro de 2019, para o início deste ano, dividiu a oposição do Fluminense. Mário Bittencourt, ex-vice de futebol e advogado do clube, defende a antecipação e afirmou que a instituição não resistirá a duas eleições no mesmo ano. Já Diogo Bueno, ex-vice de finanças da gestão de Abad, defende a renúncia do mandatário e discorda do concorrente.
– Eu li uma declaração de que duas eleições seriam carnificina no Fluminense. Eu queria propor a quem for candidato para parar de falar sobre carnificina entre tricolores. Vamos discutir quem tem o melhor projeto. Futebol, investidores, modernizar o estatuto, revitalizar as Laranjeiras, estádio… E vamos discutir quem tem mais capacidade de implementar o projeto – afirmou.
Mário Bittencourt deve disputar ao pleito sendo apoiado por Ricardo Tenório, ex-vice de futebol do Fluminense, e Celso Barros, ex-presidente da Unimed. Os três defendem um mandato estendido de quatro anos e não um mandato “tampão”.
– Nosso grupo entende que, para o bem do Fluminense, seria muito ruim ter duas eleições em um curto espaço de tempo. Quem estivesse no poder, já teria que começar uma campanha em quatro, cinco meses. O clube sairia esfacelado – explicou Mário Bittencourt.