Em entrevista ao site ge, o presidente e candidato à reeleição do Fluminense Mário Bittencourt falou sobre a renovação de contrato com o técnico Fernando Diniz. O mandatário respondeu ainda à questão se o treinador só vai ficar mesmo em caso de vitória sua nas urnas.
– (Diniz só fica se você continuar presidente?) Essa é uma pergunta que deveria ser feita a ele. Os motivos pelos quais ele fez essa opção. Mas a gente veio conversando ao longo de todo esse período, e ele acredita que, para você desenvolver um bom trabalho, tem que ter uma retaguarda, um suporte. A gente já fez uma proposta, ele já concordou com a proposta, e será um contrato de dois anos até 2024. Até porque a legislação trabalhista só permite que contratos a prazo determinado de treinadores sejam no máximo de dois anos. Obviamente poderemos discutir depois uma renovação até o final da gestão de 2025, caso a gente esteja no comando do clube – disse, complementando.
– Mas ele fez uma opção de só definir o destino dele e assinar após a eleição porque entende que quem o trouxe em 2019 para o Fluminense, eu nem era o presidente ainda, foi o Paulo Angioni. Com quem ele já trabalhou em quatro clubes como atleta, foi quem trouxe pela primeira vez… E agora, em 2022, novamente a nossa gestão, através do diretor executivo e da minha vontade também, eu tinha uma vontade muito grande de trazê-lo de volta, a gente acreditou no trabalho dele. Óbvio que não está fechada a hipótese de, por exemplo, se outro candidato tiver sucesso na eleição, de sentar para conversar e ele optar em ficar. Mas está muito claro para nós que ele quer esperar definir porque gosta muito do ambiente de trabalho, gosta muito das pessoas que dão suporte ao trabalho dele.
Bittencourt falou ainda a respeito da intenção dos seus oponentes de modificar a estrutura do futebol. Assim sendo, com a possibilidade de saída de pessoas da confiança do técnico Fernando Diniz.
– E pelo que a gente lê também nas entrevistas e nos planos de governo dos nossos adversários, eles dizem que a primeira coisa que farão é mudar os profissionais do clube, tirar o diretor executivo, tirar os outros profissionais… E aí algumas pessoas que estão dentro tem a opção de querer trabalhar ou não com as pessoas que vão chegar. Então acho que é uma escolha do Diniz e a gente tem que respeitar – disse.