Logo após o Fla-Flu da última quarta-feira, que foi vencido pelo Rubro-Negro por 2 a 1, o lateral-esquerdo do clube da Gávea, Renê, deu uma declaração infeliz sobre a postura dos jogadores do Fluminense no clássico que decidiu a vaga na decisão da Taça Rio, vencida pelo Fla neste último domingo. Na zona mista, o atleta disse:
– A gente percebe. Vou falar a verdade, sou até curioso para ouvir, não sei se é o treinador que pede. Não é possível. Com um minuto de jogo eles já estão arrumando confusão – declarou o atleta rubro-negro.
Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, Fernando Diniz rebateu a “acusação” de Renê e afirmou que não é adepto da violência. O treinador ainda fez questão de relembrar a entrada dura de Bruno Henrique em Gilberto, que ocasionou na expulsão do atacante da Gávea.
– Acho estranha (declaração de Renê). Ele nunca viu uma preleção minha, mas é só perguntar para alguém. Sou um cara que, da maneira que boto a equipe para jogar, não gosto minimamente de violência. Nada. O que eu prezo, que estimulo, é um jogo bem jogado. Não gosto de violência nem em treino. A jogada violenta mesmo que teve no jogo foi a do Bruno Henrique no Gilberto. O Fluminense não deu um pontapé em ninguém. Se o Renê conseguir falar de alguém que deu um pontapé ou entrou para machucar alguém do Flamengo, que ele me mostre. Se algum jogador nosso deu alguma entrada ríspida em alguém parecida com aquela que o Bruno Henrique deu, eu queria saber qual tipo de preleção que eles fazem. Ninguém aqui jamais faria. Eu sou totalmente contra isso. Fazemos o melhor possível para os jogadores entrarem entusiasmados e equilibrados para fazerem um bom jogo. Mas está tudo certo, tranquilo. Se um dia ele quiser saber (como é a preleção), terá de ser meu jogador ou perguntar por terceiros para alguém. Não é difícil – desabafou o treinador.