(Foto: Mailson Santana - FFC)

Ao vencer o Bragantino por 2 a 1, domingo, no Maracanã, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense encerrou um jejum de cinco partidas sem vitórias. Ciente de que o Tricolor e ele foram alvos de críticas no período, Fernando Diniz minimizou tal situação. Lembrou o jogo contra o Flamengo pela Copa do Brasil e afirmou não ficar acompanhando os comentários.

— Eu não acompanho, mas é muito criticado quem perde, quando perde tem algo diferente, mas as críticas não têm muito fundamento. Maior respeito com quem cobre… mas voltando ao jogo contra o Flamengo, vocês vão ver até o fim do ano quem vai ter 70% de posse contra o Flamengo. Futebol é um jogo de estudo, não é fácil, alguém falou isso e todo mundo repete: “Posse de bola estéril”. Primeira coisa, quando você vai jogar contra o Flamengo é anular o que eles têm de melhor. Eles com aquela qualidade te empurram para lá. A posse contra eles nunca é estéril, mas isso ninguém fala – disse o técnico tricolor, prosseguindo:

 
 
 

— A posse serve muito, primeiro para não tomar o gol, temos que procurar não tomar e depois criar alguma coisa. Quase todos os jogos que eu estou aqui fizemos gol, embora a gente tenha ficado cinco sem marcar. Com isso, tivemos 10 escanteios e o Flamengo 4, sabíamos que o gol podia sair ali. Das chances, tivemos o Cano, uma raspada no escanteio, como o Flamengo teve com o Arrascaeta. Se quiser analisar, é só ver quantas vezes o Cano já fez gol assim e o Arrascaeta também. O jogo de futebol não é lógica. Se fosse lógica, o gol que teria saído assim seria o do Fluminense. Mas a gente tem que se concentrar como treinador para coisas que te aproximem de vencer. Estávamos mais perto de vencer o Flamengo do que de perder.