O Fluminense sofreu para conquistar sua vaga na semifinal da Copa do Brasil. Depois de sair perdendo por 2 a 0 para o Fortaleza, buscou o empate de 2 a 2, quarta, no Maracanã, e avançou (havia vencido a ida, fora, por 1 a 0). No intervalo, Fernando Diniz fez uma substituição ousada: sacou Nino e colocou Martinelli. Na coletiva pós-jogo, falou a respeito.
Tal alteração (com peças diferentes) já havia acontecido anteriormente. O técnico até admitiu que a bola aérea do Fortaleza, que virou o primeiro tempo ganhando por 2 a 0, poderia ser um problema.
— O que foi feito na Vila Belmiro. Fiz as mexidas, estava do hotel, suspenso, senti que tinha que tirar o zagueiro. O time não foi ameaçado em nenhum momento quando o André jogou de zagueiro contra o Santos. Estávamos mais perto de fazer o terceiro que tomar o empate, mas sofremos o gol. Hoje acho que colocar um jogador frio, que não estivesse no clima do jogo, até aquecer. A minha preocupação era a bola aérea, porque ficamos com um time mais baixo. A equipe estava muito sólida defensivamente. Estava muito seguro. Se acontecesse alguma coisa, teria uma chuva de críticas, então a gente tem que fazer o que acredita, e essa qualidade eu tenho – disse.