Jogador de qualidade técnica indiscutível, Marcelo apareceu pouco no apoio ao ataque em jogo no qual o Fluminense empatou por 2 a 2 com o Atlético-MG, sábado, no Kleber Andrade, em Cariacica, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Após a partida, o treinador Fernando Diniz justificou a presença mais defensiva do lateral-esquerdo no duelo.
Na visão do treinador, tal situação foi ditada mais pelas características e rumo que o jogo tomou após o Fluminense abrir 2 a 0. O adversário saiu para o ataque e ficou mais com a posse de bola em seus pés.
— O objetivo não foi só esse. O Marcelo não foi muito ao ataque porque não foi um jogo de muita posse. Quando a gente tem mais posse no campo de ataque, o Marcelo aparece. O Marcelo não é um jogador de fazer transição rápida, é jogador de controle, ele jogou na mesma posição. É muito parecido com o jogo do Flamengo. No jogo contra Flamengo a gente teve mais controle de de posse no campo de ataque e o Marcelo apareceu muito bem no ataque. Então se a gente tivesse um pouco mais de posse no ataque, ele apareceria lá dando opção, do jeito que você não conseguiu enxergar hoje (sábado), mas de fato a gente teve jogadas mais rápidas. E não dava tempo para o Marcelo chegar no campo de ataque – analisou.