Ao contrário de várias outras partidas, a torcida do Fluminense teve um comportamento diferente no último sábado no Maracanã, em relação à saída curta. Apelidada de “saidinha”, ela já foi alvo de temor, mas contra o Atlético-GO houve ira quando a bola era recuada para os zagueiros e o goleiro Fábio. A vaia foi contundente de insatisfação. Mas para o técnico Fernando Diniz, a jogada é fundamental para o time voltar a jogar bem em 2024.
– A gente não teve problema de bola curta. O Fábio cometeu erros contra São Paulo e Juventude? Cometeu. Mas se colocar na balança o tanto de gols que fizemos com o Fábio saindo jogando com os pés vão ver que é imensamente superior. Teve só uma bola num lance com o Keno hoje (sábado) É uma das armas do time. Temos é que saber melhorar em algo que sempre soubemos sair bem. É uma característica forte do time. Nunca na minha ideia é para o time sair jogando quando não é possível. Treinamos para os jogadores reconhecerem e interpretar na hora do jogo quando é pra sair com boal curta ou longa. Tenham a boa vontade de assistir o jogo e vão ver quantas bolas saímos curto. No jogo do Colo-Colo não saímos curto nenhuma vez praticamente. Não dava e ficamos fazendo bola longa, pere um pouco a caracteístca do tme, ficamos defendendo em bloco baixo o jogo todo. Mas quando a pessoa não quer ver que fazemos bola longa, ficam insistindo que o modelo dej ogar, que sai jogando curto como se isso fosse o problema do Fluminense. Isso não é o problema do Fluminense, faz parte da solução.
O Fluminense conheceu sua quinta derrota no Campeonato Brasileiro ao perder para o Atlético-GO pro 2 a 1 no Maracanã. Agora se prepara para enfrentar o Cruzeiro e Flamengo. Contra a Raposa jogará na próxima quarta-feira (19), às 21h30, em Belo Horizonte. E domingo, dia 23, pega o Rubro-Negro, às 16h, no Maracanã.