Fernando Diniz, que hoje treina o Fluminense, nunca escondeu o seu desejo de trabalhar com as principais promessas de suas equipes. Em entrevista concedida ontem à ESPN, o técnico falou sobre três delas: André, Bruno Guimarães e Antony. O primeiro é seu atual comandado no time carioca, enquanto os outros dois dividiram o vestiário com o ex-meio-campista no Audax, Athletico e no São Paulo.
O trio tem tudo para viver longo tempo com a seleção brasileira, tanto que Bruno Guimarães, hoje no Newcastle, Antony, do Manchester United, são constantemente convocados por Tite, enquanto André já recebeu elogios do comandante do selecionado.
Ao ser questionado sobre a evolução técnica de André, Diniz fez questão de ressaltar a versatilidade do jogador.
– O André melhora a cada dia e tem muita confiança para jogar. Ele consegue jogar de camisa 5 e cada vez mais de camisa 8. Essencialmente, o André tem uma coisa dentro dele muito forte. Ele claramente é jogador de outra prateleira, é um dos melhores do Brasil em qualquer posição – disse.
Após uma comparação com o atual jogador do Newcastle, Diniz foi além e falou que ele, caso não seguisse a profissão de jogador de futebol, seria “bom em qualquer coisa”.
– O Bruno Guimarães foi um dos grandes caras com quem eu trabalhei. No aspecto mental, ele é diferente. Conheci o Bruno com 17 anos no Audax e ele era muito imaturo fisicamente. Eu o reencontrei no Athletico e ele estava em processo de maturação física tardia – continuou:
– No aspecto mental, ele seria bom em qualquer coisa que fizesse: advogado, policial, médico… Ele é bom. Ele tem uma formação familiar, com pai e mãe muito presentes. Ele não tem muita parada, só cresce – disse.
Diniz reforçou que o caso de Antony “é parecido”.
– Quando cheguei no São Paulo, ele estava há umas seis partidas na reserva e vinha muito questionado. Ele é muito acima da média. Quando treinei ele, falei pra ele driblar muito e toucar pouco. Ele também está sem parada – pontuo.