O estilo de Fernando Diniz como técnico sempre rende muitos comentários. Defendido por uns e criticado por outros. Após a derrota por 2 a 0 para o América-MG, domingo, no Maracanã, a terceira seguida no Campeonato Brasileiro (o time vinha de reveses contra Atlético-MG e Atlético-GO), o treinador, claro, virou alvo de enormes cobranças. Em sua defesa, saiu o jornalista Paulo Cobos, da ESPN.
Na visão do comentarista, o técnico tricolor é alvo de uma cobrança muito maior do que comandantes com mais nove e trabalhos comuns. Para eles, os que pedem futebol bem jogado exigem “resultadismo” de Diniz. Veja o que escreveu em seu blog:
“Tão certo quando Fernando Diniz fraquejar no fim é a ‘comemoração mórbida’ de seus críticos
Ao que tudo indica, a temporada 2022 não será diferente de muitas outras da carreira de Fernando Diniz como treinador.
Depois de um excelente trabalho, fazendo um time sem grandes estrelas jogar em muitas rodadas o melhor futebol do Brasileiro, seu Fluminense começa a cair de produção e até a vaga no G-4 corre risco depois da derrota para América-MG no Maracanã.
Fernando Diniz fez isso em outros clubes, como no próprio Fluminense e no São Paulo.
Evidente que isso acontece também por falhas do treinador. Mas também por que os elencos desses times eram frágeis, o que fica mais evidente no final das temporadas.
Tão certo quanto o roteiro das passagens de Diniz pelos clubes, é a “comemoração mórbida” dos críticos do treinador, seja na imprensa quanto entre torcedores.
Há muito tempo escrevo sobre como muita gente parece ter prazer de ver o treinador fracassar.
Com Diniz, quem prega futebol bem jogado antes que tudo exige “resultadismo”.
O tal “Dinizismo” é tratado como uma galhofa qualquer.
Treinadores com mais nome e trabalho medíocres não recebem nem uma fração do ódio dirigido a Diniz após seus fracassos.
Não consigo entender como tanta gente parece achar que Fernando Diniz faz mal para o futebol, e passe pano para retranqueiros que vivem de um título de muitos anos atrás.
Vida longa para Fernando Diniz no futebol brasileiro.”